quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Me levem pra Marte!


Sabe aqueles dias que tudo está diferente? Diferente de uma forma que te faz mal, mesmo que seja uma mudança que vai trazer coisas boas, energias negativas que tão sendo descarregadas. É quase a renovação da alma. Mesmo diante de toda essa metamorfose, a única coisa que queria era ir pra Marte. Só preciso de água. Fora isso, preencho minh’alma com energia, qualquer que seja, energia pura e inédita; dessas que a gente já não vê mais na Terra.

Posso te garantir que nada como um tempo em Marte pra revigorar todas essas deficiências dessa minha vida mundana; um papo com Deus; uma reflexão sobre tudo que eu deixei pra trás; a vida que está por vir... quem sabe nesse papo eu pegue algumas dicas de ser um humano feliz sem culpa, de acordar e perceber que o que vou viver daquele dia em diante é apenas mais um passo de uma longa caminhada, que o amanhã é importante, mas será que eu chegarei ao fim do dia?

Mas pra que isso aconteça, eu preciso ir pra Marte. Não quero companheiros de “exílio”, no máximo, uns anjos murmurando aos meus ouvidos coisas boas. Quero voar e meditar o tempo que perdi fora de Marte. Quanta poluição invadiu meus ouvidos, minha casa e minha vida, em si. Hoje o que eu mais quero dizer é “ME LEVEM PRA MARTE!”. Um dia eu volto, mais diferente, mais estranha, mas feliz.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Era uma vez um argentino mais brasileiro que eu conheci...



Você já conheceu um argentino que se identificasse tanto com o Brasil? Que amou o time que jogou, mesmo não sendo seu time de coração? Que fez desse time uma família e vestiu a camisa com raça e vontade? Pois então, difícil, não é?

Eu conheci. Conheci um cara que fez mais que isso, que além de ter se entregado de corpo e alma e ter mostrado um futebol lindo e impecável, também mostrou amor, carinho e união. Com certeza cada momento que um tricolor ficava triste pela perda da Libertadores ou da Sulamericana, existia esse mesmo argentino que estava distante e ao mesmo tempo tão perto, sentindo a mesma tristeza, com um olhar cabisbaixo e uma preocupação tremenda em não decepcionar quem realmente sempre lhe apoiou.

Depois desse turbilhão de boatos e murmurinhos, o que mais era temido, aconteceu. Depois de tantas emoções, chegou o momento da pausa. Prefiro falar assim: pausa. Não acredito no fim, acredito numa nova etapa e na futura volta. Durante esse tempo, os corações tricolores bateram com menos intensidade, ansiosos e apressados para a volta daquele que nunca deveria ter ido. Amor não tem preço. Diante dessa proposta milionária, o amor vai ficar. Assim como existe até hoje pelo Monstro da zaga. Quem esqueceu do nosso queridinho que agora brilha na Itália?

Façamos dessa despedida um até logo para que em breve ele esteja conosco, mesmo que seja só para uma visita e para mostrar o quanto está feliz. Aqui ficaremos torcendo para seu sucesso, com muita saudade e muita alegria ao ver que nosso ratinho está conquistando mais fãs e sendo admirado como merece. Obrigada, Dario Conca!

terça-feira, 3 de maio de 2011

O que está acontecendo?




Talvez esse meu post seja um pouco repetitivo diante de meus outros textos aqui, mas, ainda que quisesse manter-me isenta acerca da notícia da morte do homem mais procurado do mundo, não poderia, um motivo maior incomodou-me e tenho que relatar aqui.
Tenho certeza que o que eu for escrever aqui, será mal interpretado por muitos, mas vive-se em uma democracia, mesmo que seja, na maioria das vezes falha, é uma democracia. Existe uma pluralidade de opiniões, fascinantes ou não, devem ser respeitadas.
Confesso que fiquei surpresa ao ver a notícia da morte de Osama Bin Laden, essa que o mundo esperou por muitos anos e recebeu com êxtase. O mesmo êxtase de uma seleção ao vencer uma Copa do Mundo, ou os habitantes de um país que vai sediar a mesma. Pessoas foram comemorar nas ruas em plena madrugada. Infelizmente, acredito que boa parte das pessoas também comemorou de alguma forma, mesmo que não tenha sido com esse furor. O que está acontecendo? Sempre pensei que a vida fosse comemorada, a chegada de um novo membro da família, ou o encontro de uma mãe que não via o filho há anos. Pensei que o amor fosse comemorado.
Não isento esse terrorista de sua culpa, da morte de milhares de pessoas inocentes, mesmo que ainda mil dúvidas em minha cabeça pairem, reconheço que seu fanatismo o cegou, mas será que é só dele a culpa disso tudo? Milhares de pessoas inocentes são mortas e foram mortas por tropas americanas. O ilustríssimo ex-presidente mais odiado do mundo mandou sem a menor culpa essas mesmas tropas invadirem o Iraque pós-atentado. Isso sem contar as antigas invasões ao Oriente Médio, sempre visando o petróleo e sem o menor respeito ao povo que sempre sofreu opressão, até mesmo, dentro do próprio território. Essas que são camufladas até hoje por "motivos necessários".
Osama Bin Laden foi treinado pela própria CIA. Incoerente, né? Anos depois usou tudo aquilo que aprendeu, mais o fanatismo religioso e sua ideologia para destruir um dos países mais poderosos do mundo. Agora me diz se devemos culpá-lo, APENAS?
Não costumo usar a primeira pessoa aqui no blog, apesar de meus textos serem carregados de ideias e impregnados de minhas opiniões, obviamente, mas procuro interferir o menos possível. Porém, diante de tanto absurdo que eu vejo retratado em jornal e TV, abstive-me dessa preferência. Quero concluir já, de forma que, meu ponto de vista seja entendido. Não sou a favor do terrorismo ou qualquer prática de violência, até mesmo contra pessoas "más" ou que usam seu poder, religião ou ideologia de forma errada. Defendo sim a justiça, de forma que pessoas sejam respeitadas, sejam elas trabalhadoras de um prédio famoso em uma das cidades globais ou pessoas humildes que vivem opressão interna e externa. Defendo a heterogeneidade de cultura e não a submissão ao que se diz "civilizado".
Que a justiça seja feita e que seja comemorada não a morte de uma pessoa, mas que isso seja lamentado por ter sido dessa forma. Que a paz e o respeito sejam o motivo do êxtase humano; felizes são aqueles que ainda na dor conseguem ter compaixão com próximo.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Aprendendo e VIVENDO

Ainda não vivi o suficiente para criar teorias, tampouco conheci nem cerca de 1% desse "mundão", mas em 20 anos pude perceber como os seres humanos mudam a vida dos mesmos. Não importa a relação que eles tenham; a intensidade; afeto ou desafeto. Posso afirmar com convicção que há influências mútuas.
Confesso que já presenciei a dificuldade de relacionamentos entre pessoas que por sofrerem, acabam obtendo um "trauma" e mudam completamente sua visão perante o outro. Isso vai além da forma de tratamento, é quase uma mudança drástica e, pode ter certeza, nefasta.
Infelizmente, já se tornou um círculo vicioso. É quase previsível encontrar/relacionar com alguém que já se decepcionou com algo. Mas, cuidado! Nem todos esses "alguéns" serão suficientemente maduros para saber que você não é o fantasma que os amedrontou e que vai sempre persegui-los.
O "x" da questão é esse: ninguém virará fantasma, ao menos que sua imaginação faça-o existir no seu mundo; o mundo concreto em que vive. Parece blefe, mas se você ler linha por linha novamente, achará o sentido e talvez até encontre qualquer semelhança com sua própria vida.
Em suma, todos sofrem: más influências, medos, insegurança...tudo é sofrimento, pois todas essas coisas impedem e bloqueiam sonhos e felicidade. A transferência desses bloqueios é opcional, gera mais frustrações pessoais e ajuda a continuar esse círculo vicioso. As pessoas são diferentes, sendo que a maioria opta por amar sempre, por isso, a vida continua. Ainda bem!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

"Eterna falta do que falar"




Às vezes, eu vejo a necessidade de uma pessoa criar uma poesia, um poema ou um verso, que seja. A necessidade de muitos de demonstrar o amor com palavras bonitas, indecifráveis e até mesmo "neológicas". Agora me diz, para quê? A poesia não deixa o mundo mais colorido, menos violento e mais cheio de amor; aposto que a maioria dos poetas, sejam eles das ruas, dos twitters ou pseudoletrados, faz parte de grandes círculos de iludidos moralistas. Confesso que chega a ser pleonasmo citar "iludidos" e "moralistas" em uma frase, mas quem não é 'pleonástico' nesse mundo? Ouço 'entrar pra dentro' e 'sair pra fora' no meu cotidiano, nas linguagens fáticas e nas referenciais, assim como ouço que o "amor é lindo".
A poesia é a válvula de escape desse mundo, ela não serve para esquecê-lo, só é usada, em excesso, para que todos tenham uma dupla personalidade. A mesma que te faz fugir desse turbilhão de problemas, pensar que o mundo está cheio de soluções coerentes e que aquele seu melhor amigo nunca vai te trair. Sabe o que é mais legal disso tudo? Saber que ela nunca vai acabar, você pode usá-la em qualquer momento do seu dia e nem precisa ter uma Wi-Fi.
Parece contraditório eu falar que a poesia não vai acabar com seus problemas, mas logo depois ressaltar que é uma ilusão agradável, porém não é. Só condeno as palavras bonitas que dão a falsa sensação de superioridade e que condenam outros textos à simplicidade. Poucos trazem o que realmente importa, poucos são os que são entendidos em poucas linhas e se tornam grandes poetas. Quem exclui seus leitores por prática da estética são os verdadeiros iludidos, que nem mesmo entendem a si, quiçá suas palavras.