quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Ano novo, promessas velhas
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Me levem pra Marte!
Sabe aqueles dias que tudo está diferente? Diferente de uma forma que te faz mal, mesmo que seja uma mudança que vai trazer coisas boas, energias negativas que tão sendo descarregadas. É quase a renovação da alma. Mesmo diante de toda essa metamorfose, a única coisa que queria era ir pra Marte. Só preciso de água. Fora isso, preencho minh’alma com energia, qualquer que seja, energia pura e inédita; dessas que a gente já não vê mais na Terra.
Posso te garantir que nada como um tempo em Marte pra revigorar todas essas deficiências dessa minha vida mundana; um papo com Deus; uma reflexão sobre tudo que eu deixei pra trás; a vida que está por vir... quem sabe nesse papo eu pegue algumas dicas de ser um humano feliz sem culpa, de acordar e perceber que o que vou viver daquele dia em diante é apenas mais um passo de uma longa caminhada, que o amanhã é importante, mas será que eu chegarei ao fim do dia?
Mas pra que isso aconteça, eu preciso ir pra Marte. Não quero companheiros de “exílio”, no máximo, uns anjos murmurando aos meus ouvidos coisas boas. Quero voar e meditar o tempo que perdi fora de Marte. Quanta poluição invadiu meus ouvidos, minha casa e minha vida, em si. Hoje o que eu mais quero dizer é “ME LEVEM PRA MARTE!”. Um dia eu volto, mais diferente, mais estranha, mas feliz.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Era uma vez um argentino mais brasileiro que eu conheci...
Você já conheceu um argentino que se identificasse tanto com o Brasil? Que amou o time que jogou, mesmo não sendo seu time de coração? Que fez desse time uma família e vestiu a camisa com raça e vontade? Pois então, difícil, não é?
Eu conheci. Conheci um cara que fez mais que isso, que além de ter se entregado de corpo e alma e ter mostrado um futebol lindo e impecável, também mostrou amor, carinho e união. Com certeza cada momento que um tricolor ficava triste pela perda da Libertadores ou da Sulamericana, existia esse mesmo argentino que estava distante e ao mesmo tempo tão perto, sentindo a mesma tristeza, com um olhar cabisbaixo e uma preocupação tremenda em não decepcionar quem realmente sempre lhe apoiou.
Depois desse turbilhão de boatos e murmurinhos, o que mais era temido, aconteceu. Depois de tantas emoções, chegou o momento da pausa. Prefiro falar assim: pausa. Não acredito no fim, acredito numa nova etapa e na futura volta. Durante esse tempo, os corações tricolores bateram com menos intensidade, ansiosos e apressados para a volta daquele que nunca deveria ter ido. Amor não tem preço. Diante dessa proposta milionária, o amor vai ficar. Assim como existe até hoje pelo Monstro da zaga. Quem esqueceu do nosso queridinho que agora brilha na Itália?
Façamos dessa despedida um até logo para que em breve ele esteja conosco, mesmo que seja só para uma visita e para mostrar o quanto está feliz. Aqui ficaremos torcendo para seu sucesso, com muita saudade e muita alegria ao ver que nosso ratinho está conquistando mais fãs e sendo admirado como merece. Obrigada, Dario Conca!
terça-feira, 3 de maio de 2011
O que está acontecendo?
sexta-feira, 18 de março de 2011
Aprendendo e VIVENDO
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
"Eterna falta do que falar"
Às vezes, eu vejo a necessidade de uma pessoa criar uma poesia, um poema ou um verso, que seja. A necessidade de muitos de demonstrar o amor com palavras bonitas, indecifráveis e até mesmo "neológicas". Agora me diz, para quê? A poesia não deixa o mundo mais colorido, menos violento e mais cheio de amor; aposto que a maioria dos poetas, sejam eles das ruas, dos twitters ou pseudoletrados, faz parte de grandes círculos de iludidos moralistas. Confesso que chega a ser pleonasmo citar "iludidos" e "moralistas" em uma frase, mas quem não é 'pleonástico' nesse mundo? Ouço 'entrar pra dentro' e 'sair pra fora' no meu cotidiano, nas linguagens fáticas e nas referenciais, assim como ouço que o "amor é lindo".
A poesia é a válvula de escape desse mundo, ela não serve para esquecê-lo, só é usada, em excesso, para que todos tenham uma dupla personalidade. A mesma que te faz fugir desse turbilhão de problemas, pensar que o mundo está cheio de soluções coerentes e que aquele seu melhor amigo nunca vai te trair. Sabe o que é mais legal disso tudo? Saber que ela nunca vai acabar, você pode usá-la em qualquer momento do seu dia e nem precisa ter uma Wi-Fi.
Parece contraditório eu falar que a poesia não vai acabar com seus problemas, mas logo depois ressaltar que é uma ilusão agradável, porém não é. Só condeno as palavras bonitas que dão a falsa sensação de superioridade e que condenam outros textos à simplicidade. Poucos trazem o que realmente importa, poucos são os que são entendidos em poucas linhas e se tornam grandes poetas. Quem exclui seus leitores por prática da estética são os verdadeiros iludidos, que nem mesmo entendem a si, quiçá suas palavras.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Banalizaram o amor
Banalizaram o amor. Fala-se em sua escassez, mas escassas são as pessoas que deixaram de praticar o ato de "amar"; vide as relações trocadas, os rompimentos de afeto e os absurdos propostos em cada manchete de jornal.
Sucintamente, chega-se ao fim da espécie e ao início de uma Era. A Era egoísta ou 'canibalista', talvez. Egoísta por ser individualista, o pensar em si ultrapassa as barreiras do amor ao próximo. Que próximo? Só me enxergo, sinto-me, apalpo-me; ao olhar à frente só vejo espelho onde eu me reflito, reflito minha imagem...apenas. A semelhança de nosso Pai já está obsoleta, assim como as palavras ensinadas por Ele.
'Canibalista'? Por comer uns aos outros. Abdicar o respeito em nome da ambição, ou em palavras bonitas "ascensão social"; estar bem mais preparado para "passar a perna" naquele seu pseudoamigo...ah, como as palavras nos iludem! As atitudes traem e engolem o humanismo que cada um adquire antes de ser poluído pelas ideias sociais.
Cada nova teoria, mais uma comparação. Entre mil hipóteses, nenhuma solução. Falta de tempo, violência, entretenimento, dinheiro... não se fala de relações; cadê a solidariedade? Pratica-se o amor? Não. Finge-se, assim como fingem-se casamentos; namoros; cumplicidade e lealdade.
Natal seria uma data para apresentar esse tipo de amor que hoje não se encontra em qualquer esquina, assim como é encontrada a prostituição, a inveja ou o aborto. O amor mais puro, o amor não comercializado e nem vendido em troca de carro, luxo e luxúria. Pena...mais uma data que foi transformada no consumismo do individualista e na fartura do que tem e não vê a dor do que não tem.
Precisa-se refletir sobre o ser que o humano se transformou. Não existe mais a imagem a semelhança de Deus? Ele é amor; você é o que? Você é o que você pratica, lembre-se disso.