
Sabe, seria muito limitado tentar me definir, até porque odeio definições e ainda mais de mim...ah, eu que sempre gostei da liberdade, sinto-me oprimida ao pensar que um dia poderei não ter mais e que muitos tentaram tirá-la, muitos alguéns que foram alguém mas que hoje não são ninguéns. Complexo? Ah , talvez poucos entendam a profundidade do que escrevo, poucos vão saber o subliminar dessas entrelinhas que parecem explícitas ou não. Explícitas pra mim! Ah as vezes me canso de falar de mim, tento ser menos notável possível mas não consigo. Meus textos trazem a força da minha personalidade, a intransigência do que eu não aceito. Sinto-me intransitiva, como um Nascer e Morrer, é isso...apenas. Sou completa como um verbo que não precisa de um complemento.
É, não encontrei um complemento capaz de transformar esse verbo que sou eu... besteira, as vezes acho que impeço isso...medo? Não sei, não me defino como disse, seria uma audácia tentar falar de mim em palavras. Minhas palavras são escassas demais para mim. Tudo que eu quero expressar são meus sonhos, minhas ideias. As ideias que me consomem, quase que me fagocitam e que eu quero gritar sem medo das transformações, alardes ou críticas.
O que eu concluo de mim é apenas amadurecimento, ainda não estou preparada para o mundo talvez só minhas palavras.